Volta às aulas

Impostos encarecem materiais escolares

Cadernos e lápis têm quase 35% de impostos

Foto: Jô Folha - DP - Incidente no custo dos produtos, a carga tributária deixa mais caros os itens na prateleira

Por Maria da Graça Marques
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A praticamente um mês do começo das aulas nas escolas particulares, as primeiras a iniciarem o ano letivo em 2023, recomeça a corrida pela compra do material escolar, que chega às prateleiras com tributos embutidos de quase 50% do preço final.

Conforme o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), todos os encargos são apenas para pagar os tributos federais, estaduais e municipais e não incidem apenas nos livros, que mesmo assim trazem encargos de 15,52% para outras despesas.

Sobre os tributos, o IBTU explica que a carga tributária é a soma da arrecadação de todos os tributos (impostos, taxas e contribuições) sobre a renda e o consumo, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas em um país.

“Não é novidade afirmar que a carga tributária brasileira é elevada e que o sistema de tributação é complexo”, diz o advogado Pedro Henrique Chrismann, que defende a urgência de uma reforma tributária no país.

Aos consumidores não restam alternativas para economizar, a não ser fazer uma pesquisa de preços, procurando variações entre marcas e modelos em diferentes estabelecimentos.

Confira os tributos sobre alguns materiais escolares:
• Agenda escolar - 43,19%
• Apontador - 43,19%
• Borracha - 43,19%
• Caderno universitário - 34,99%
• Caneta - 49,95%
• Cola - 42,71%
• Estojo para lápis - 40,33%
• Fichário - 39,38%
• Folhas de fichário - 37,77%
• Lancheiras - 39,74%
• Lápis - 34,99%
• Papel sulfite - 37,77%
• Pastas em geral - 39,97%
• Pastas plásticas - 40,09%
• Régua - 44,65%
• Tinta guache - 36,13%
• Tinta plástica - 36,22%​

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